PANDEMIA REFORÇA CONCEITO DE SHOPPING DO FUTURO
Antes da pandemia os principais grupos de shoppings centers falavam muito em shopping do futuro. Isso quer dizer um único ambiente para compras, experimentação tecnológica, autocuidado, serviços, tudo integrado com áreas verdes.Mas durante a pandemia esse conceito ficou distante. Não dá para ter muitas pessoas convivendo em um espaço comum. E com tanta gente idealizando sobre o que será o novo normal, o que restou da proposta de shopping do futuro?
Para a Multiplan, o conceito foi reforçado durante a pandemia. O grupo administra pelo menos dois empreendimentos emblemáticos sobre esse conceito de shopping do futuro.
No interior de São Paulo, o Ribeirão Shopping tem na mesma planta o centro comercial, um centro de pesquisa e saúde e uma torre de escritórios corporativos. No Rio Grande do Sul, o ParkShopping Canoas tem áreas com iluminação natural e divide o espaço com uma área verde e parque municipal, onde há pistas de corrida, por exemplo. O vice-presidente institucional da Multiplan, Vander Giordano, afirma que nada muda no pós pandemia. “Os shoppings Multiplan seguirão integrando comércio, natureza, entretenimento e cultura”. Alguns projetos, como a inauguração do ParkShopping Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, foram adiados, mas não cancelados ou alterados.
Mas é claro que a pandemia evidenciou necessidade de cuidados adicionais, como intensificação da higienização. “Esse deve se tornar mais um pilar do shopping do futuro”, acredita o vice-presidente.
Nem é tão futuro assim: Giordano cita que mesmo com a pandemia e todas as mudanças, o shopping continua sendo um ponto de encontro e um só lugar para ir ao supermercado, fazer exames, comprar presentes e fazer uma refeição.
Mas dá para controlar a quantidade de pessoas? Segundo Giordano, sim. E isso faz dos centros um local seguro, se bem administrado. É possível controlar o ingresso das pessoas, orientar o distanciamento entre elas e garantir a higienização do ambiente. “Teremos um controle muito mais rígido devido à pandemia, não apenas imediatamente após a reabertura”, diz o vice-presidente.
O que muda na adesão à tecnologia? No mundo dos shoppings, ela se mantém como facilitadora do contato entre clientes e lojistas. Mas não deve substituir todos os tipos de interações que ocorrem dentro dos shoppings.
Fonte: Entrevista de Sara Abdo, publicada em6 Minutos
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