A DIFERENÇA ENTRE VENDER ONLINE E USAR O ONLINE PARA VENDER MAIS.

vendas-online-1536x538-2

A necessidade do distanciamento social, por conta da pandemia, mudou os hábitos de consumo dos brasileiros e acelerou a digitalização do comércio.  No primeiro semestre de 2021, houve uma alta de 74,4% nas vendas online se comparado com o mesmo período de 2020. Ainda assim, migrar de uma operação física para uma digital vai muito além do e-commerce. Nesse cenário, muitos empreendedores querem entrar no mundo online, mas não sabem bem por onde começar. Confira algumas dicas abaixo:

Antes de mais nada, é importante que você entenda que o digital é um canal muito importante para as vendas e relacionamento com o cliente, e quem estiver fora dele logo ficará para trás. Porém, é um meio complementar. O segredo para o crescimento das vendas não é só estar no online, mas sim, estar em todos os lugares em que o seu cliente está, e isso engloba loja física, site, Whatsapp, redes sociais, telefone, e-mail etc.

Uma empresa omnichannel é aquela que usa diferentes plataformas para impactar, informar, vender e atender o seu cliente. Por exemplo, digamos que você tem um açougue de bairro: para ser multiplataforma, você pode utilizar o Instagram para compartilhar ofertas, o Whatsapp para tirar dúvidas dos clientes sobre promoções, concluir a venda no site, e criar um blog com textos sobre “como preparar um churrasco perfeito”. Dessa maneira, você utiliza diferentes meios para não só vender, mas se relacionar, informar e fidelizar o consumidor. 


Vender na internet ou usar a internet para vender mais

Um equívoco bem comum aos empreendedores nativos do mundo físico é achar que, para ingressar no online, é preciso, obrigatoriamente, construir um e-commerce próprio ou entrar em um marketplace. Por isso, é importante reforçar que não é necessário vender na internet, mas sim utilizar a internet como meio para vender produtos ou serviços.

Pode parecer contraditório, mas faz sentido. Por exemplo, se você tem uma loja de calçados bem-sucedida em determinada região, você não precisa construir um e-commerce para vender seus produtos, já que sua loja física já tem uma certa consolidação no local. Você pode investir em anúncios do Facebook Ads para gerar campanhas no Facebook ou no Instagram de usuários que residam próximo ao seu comércio, por meio de geolocalização, para atrair mais pessoas para seu ponto de venda.

Outra opção é utilizar sua base de clientes, que já compraram no seu comércio, para fazer um remarketing através do e-mail ou redes sociais, como oferecer descontos, destacar produtos em promoções, disponibilizar frete grátis, entre outros benefícios. Às vezes, uma empresa tem um perfil no Instagram com cerca milhares de seguidores, uma base construída organicamente ao longo de anos, mas não rentabiliza este grande potencial para gerar mais vendas.

Segundo dados da CX Trends 2021, 28% das empresas brasileiras investiram nos canais digitais neste ano e outras 22% aderiram às vendas através do WhatsApp. Também é preciso enxergar a mudança de comportamento do consumidor: 46% dos usuários entendem que o delivery foi um fator de mudança, muito por conta da pandemia, favorável a sua experiência de compra.

O país passa por uma transformação digital e, com muito ou pouco investimento, é possível utilizar a internet a favor do seu negócio. Há uma infinidade de opções e caminhos para começar. Estar no online não é mais uma opção, é uma questão de sobrevivência.

Fonte: Whow! Inovação



Artigos Relacionados

HUMANOS E PETS: O QUE EXPLICA A CONEXÃO QUE ATRAI.

Em 2015, Fernanda Rabaglio enfrentava uma crise de depressão. O tratamento com medicação e terapias mais tradicionais, até então prescritos pelos médicos, não estavam surtindo efeito. Foi então que a designer gráfica decidiu recorrer à Terapia Assistida por Animais (TAA), recomendado por um especialista. “Encontrei uma ninhada de […]

OUÇA A PARTICIPAÇÃO DE ANDRÉ LACERDA, PRESIDENTE DO SINAPRO-MG, NO MARCAS & CONSUMIDORES DA RÁDIO ELDORADO (107.3 FM), QUE ACONTECEU NO DIA 30 DE MARÇO.

A programação do Marcas & Consumidores contou com a participação do Sistema Sinapro/Fenapro. O programa ocorreu […]

PUBLICIDADE FAZ BALANÇO DE UM ANO DE PANDEMIA.

“A Pandemia nos quebrou a crença de que é preciso estar sentado em uma cadeira na (Avenida) Berrini para criar”. Essa foi a frase utilizada por Ricardo John, CEO e CCO da FCB Brasil, para descrever apenas uma entre várias das mudanças substanciais no […]