ALÔ CRIADORES, SEU CONTEÚDO PODE CAIR NO LIMBO.

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Aquilo que não desperta sensações no consumidor corre risco (Créditos: Jenny Ueberberg/Unsplash)

Quando falamos em neurociência, entendemos que onde há comportamento humano, há reações neurológicas.

Não é por acaso que a ciência do cérebro é a estratégia secreta por trás da maioria dos negócios envolvendo a internet, como Amazon, Google e Facebook.

Estamos falando sobre neuromarketing, que é a união da neurociência com o marketing para entender como as pessoas tomam suas decisões de compra.

Durante muito tempo investigou-se o marketing sem saber de fato como o cérebro funcionava, o que só foi possível a partir da década de 90 com o implemento de tecnologias que permitem mostrar imagens do cérebro em funcionamento.

Ainda do tempo em que não se conhecia, restaram alguns mitos, como os termos “cérebro reptiliano”, “lado direito e lado esquerdo” e outros que a ciência já derrubou e que continuam sendo propagados por aí como se fossem neuromarketing.

Para entender verdadeiramente o neuromarketing e sua importância, precisamos observar a vida a partir de uma perspectiva biológica.

“Agora tudo é neuro”, neurociência, neuroliderança, neuroeconomia, neuro qualquer coisa… alertam os críticos.

Sim! NEUROTUDO.

Podemos afirmar que tudo que envolve comportamento humano é neuro, inclusive marketing, por isso o termo neuromarketing.

Se sentimos, comemos, amamos, estudamos, desejamos e compramos, tudo isso se deve às reações neurológicas que ocorrem no nosso cérebro.
Conhecer os aspectos fisiológicos do ser humano é fundamental para quem trabalha com comunicação.

Neuromarketing não é PNL, hipnose, psicologia e muito menos gatilho mental. Ele é o caminho para despertar sensações e tornar os conteúdos importantes para o cérebro.

Aliás, os melhores criadores de conteúdo são aqueles que conseguem fazer o outro se sentir abraçado através da sua comunicação, seja ela em forma de textos ou vídeos.

O conteúdo que cria conexão emocional é o único capaz de gerar engajamento. Se a estratégia estiver alinhada, esse conteúdo será efetivo para transformar engajadores em consumidores e defensores da marca.

A fusão entre Neurociência e Marketing é entender as reações do consumidor, visando melhorar as estratégias e conteúdos mediante as suas decisões.

Não é só o que comunicamos, mas como comunicamos. A maneira usada para transmitir uma informação é tão ou mais importante do que a informação em si.

O conteúdo é sobre comunicar o que sabemos de forma única, agradável, divertida ou carismática, provocando sensações na biologia do interlocutor.

Quem deseja melhorar a experiência do usuário nos canais digitais deve criar conteúdo capaz de estimular memórias e emoções.

O marketing inteligente é aquele capaz de estimular no cérebro dois preciosos neurotransmissores: dopamina e ocitocina. Esses neurotransmissores, também chamados de neuro reguladores, são alguns dos responsáveis por causar sensações durante o processo de decisão.

Por isso, eu não gosto da palavra persuasão. Nunca gostei.
Ela ecoa um conceito estranho, algo como: “conduzir uma pessoa a fazer o que eu quero”.

Na minha visão, conteúdo e venda é compreender o outro, ajudá-lo a compreender a situação em que se encontra e guiá-lo até a solução. E isso envolve compreender as reações químicas que acontecem no corpo da pessoa quando ela está sendo exposta ao nosso conteúdo.

A diferença está no contato emocional que a comunicação consegue passar.
Gerar proximidade e confiança é muito mais valioso do que apenas uma única venda.

Fonte: artigo de Rejane Toigo, social media e fundadora da Like Marketing, publicada em Meio e Mensagem.



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