COMO A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL PODE ALAVANCAR SUA CARREIRA

COMO A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL PODE ALAVANCAR SUA CARREIRA

O conceito de inteligência emocional pode ser amplo e pouco tangível, mas de maneira geral, engloba as competências pessoais e sociais que afetam a forma como tomamos decisões. As habilidades pessoais se traduzem na capacidade do indivíduo de manter-se consciente de suas emoções e gerenciar seu comportamento, enquanto o aspecto social consiste na sua capacidade de entender o humor, o comportamento e as motivações de outras pessoas, a fim de melhorar a qualidade de seus relacionamentos.

Esta característica não possui relação direta com a capacidade intelectual. Enquanto a inteligência se caracteriza pela habilidade de aprender, e, portanto, não varia ao longo da vida, a inteligência emocional é um conjunto flexível de competências que podem ser adquiridas e aprimoradas com a prática.

Assim como o Q.I., a personalidade também não pode ser usada para prever a inteligência emocional, já que ela também não muda. Antônio de Sousa, que é coach e mentor de Negócios, Executivos e Carreira, diz que esta característica está, normalmente, atrelada à capacidade de resiliência. “Trata-se de poder suportar adversidades ao extremo e ser dono do seu controle emocional. Por mais que se diga que não devemos misturar trabalho com vida pessoal, considero quase impossível que isso não aconteça em algum momento”, diz. “Ter inteligência emocional é saber lidar com esses desafios de modo que eles não afetem seu desempenho profissional.”

A inteligência emocional pode ajudar o profissional a focar sua energia em uma direção, obtendo, assim, melhores resultados. Após compará-la com outras 33 habilidades consideradas importantes no ambiente de trabalho, a TalentSmart descobriu que a inteligência emocional é responsável por 58% do desempenho dos profissionais. O levantamento também revelou que nove em cada dez trabalhadores de alta performance possuem inteligência emocional. No grupo com desempenho inferior, no entanto, apenas 20% possuem essa habilidade.

A consequência disso, naturalmente, é um ganho financeiro maior entre as pessoas com grau mais alto de inteligência emocional. De acordo com o estudo, esse grupo ganha, em média, US$ 29 mil a mais ― cerca de R$ 145 mil ― por ano do que os demais profissionais.

Como desenvolver esta habilidade

Esta habilidade requer um equilíbrio entre as áreas racional e emocional do cérebro. Sousa acredita que ela pode garantir uma resolução mais eficaz de desafios no ambiente de trabalho, e que pode ser desenvolvida por meio de muito treinamento. “Tudo na vida pode ser aprendido. Como a inteligência emocional não está relacionada a questões físicas, pode ser desenvolvida por qualquer pessoa.” Algumas dicas são:

1. Tenha empatia: tente se colocar no lugar de seus colegas de trabalho e ser mais aberto e aceitar suas perspectivas e necessidades;

2. Faça uma autoavaliação: quais são seus pontos fracos? Você está disposto a aceitar que não é perfeito e que pode trabalhar em algumas áreas para se tornar uma pessoa melhor? Reflita sobre essas questões e aja para transformar o que é possível; e

3. Examine suas reações a situações estressantes. A capacidade de manter a calma e controlar as situações difíceis é altamente valorizada no mundo dos negócios (e fora dele). Procure manter suas emoções sob controle quando as coisas derem errado, e assuma a responsabilidade por suas ações.

Fonte: Consumidor Moderno



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