QUASE 90% DAS EMPRESAS CARECEM DE GESTÃO DE CRISE, APONTA ESTUDO.
Um estudo recente realizado pelo Grupo Daryus, empresa de consultoria e treinamentos em Gestão de Riscos, mostrou que 43% das empresas brasileiras não possuem Plano de Continuidade de Negócios (PCN) ou Gestão de Crise (PGC) para o enfrentamento da pandemia da Covid-19.
Segundo o levantamento, apenas 12% das empresas estavam previamente estruturadas para a continuidade; contudo, quase nenhuma possui planejamento para caso a pandemia se estenda para 2021 e além.
Um estudo recente realizado pelo Grupo Daryus, empresa de consultoria e treinamentos em Gestão de Riscos, mostrou que 43% das empresas brasileiras não possuem Plano de Continuidade de Negócios (PCN) ou Gestão de Crise (PGC) para o enfrentamento da pandemia da Covid-19.
Segundo o levantamento, apenas 12% das empresas estavam previamente estruturadas para a continuidade; contudo, quase nenhuma possui planejamento para caso a pandemia se estenda para 2021 e além.
PCN e PGC: o que são, e quais as vantagens para empresas?
A Continuidade de Negócios é uma disciplina de gestão de riscos empresariais (ERM) que prepara empresas para enfrentar situações adversas, enquanto o Plano de Continuidade de Negócios (PCN) é um conjunto de planos, estratégias, arranjos e acordos que viabiliza essas estratégias na prática.
De acordo com Jeferson D’Addario, CEO do Grupo Daryus, os Planos de Gestão de Crise têm como foco orientar a liderança sobre o que ― e como ― fazer durante crises, incluindo a comunicação específica exigida. “Tudo isto minimiza a confusão inicial, erros, equívocos e garante menos perdas aos stakeholders”, diz.
Como consequência, um PCN/PGC bem-implementado pode garantir maior valorização da marca e do patrimônio, menos risco relacionado a interrupções, maior preparo e capacidade de gerenciar crises, melhorias na cibersegurança e minimização de perdas, opina D’Addario. “De modo geral, representa risco menor e maior resiliência empresarial, o que para muitos investidores é positivo”.
Empresas brasileiras ainda mostram despreparo, aponta especialista.
A pesquisa do Grupo Daryus mostra que as empresas que tinham um PCN estruturado antes da pandemia conseguiram se manter vivas e competitivas, tendo em média 50% menos perdas e interrupções do que as empresas que não contavam com isso.
O estudo também mostrou que 35% dos entrevistados não dão relevância à possibilidade saques, furtos e invasões em seus espaços físicos, caso a crise de Covid-19 seja maior do que o esperado. “Isso reforça o despreparo de muitas empresas brasileiras, e mostra que temos muito a fazer para conquistar uma melhor posição em produtividade e resiliência frente a outros países quando o assunto é gestão de riscos”, disse o CEO.
Por outro lado, 27% dos participantes buscaram medidas de segurança adicionais e monitoramento das informações, aproximando segurança empresarial, cibersegurança e continuidade.
“Startups podem ser a solução e a inovação necessária, mas o fluxo de caixa precisa ser continuado e protegido. Startups que possuem práticas de PCN são mais valorizadas e representam menos riscos.”
Dicas para implementação do PCN nas empresas
- Nunca esperar a crise chegar para começar a montar seu PCN
- Sempre educar e treinar líderes e colaboradores sobre o tema
- Entender seus riscos, limites, dependências e prováveis impactos
- Efetuar ajustes do financeiro aos processos operacionais
- Contratar serviços de consultores especializados ou Virtual Continuity Officer caso necessário
Fonte: Artigo de Jeferson D’Addario, CEO do Grupo Daryus, publicado em Whow!
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