Helinho Faria e a importância do Conselho de Comunicação da ACMinas

Suprir os anseios de uma importante cadeia produtiva, o Aglomerado da Comunicação Mineira. É o objetivo do Conselho da Comunicação, órgão da Associação Comercial de Minas. A ACMinas possui 16 conselhos setorizados. Esses conselhos representam boa parte da cadeia produtiva mineira. A nova filosofia da casa, de direcionar a sua atuação não somente para o comércio, mas também para todos os segmentos empresariais de Minas, levou o então presidente da entidade, Roberto Fagundes, a sugerir a criação do Conselho da Comunicação, presidido pelo publicitário Helinho Faria. O atual presidente da ACMinas, José Anchieta da Silva, continuou com a política de estímulo ao Conselho, incrementando o órgão.
Faria observa que esse aglomerado representa várias entidades, como agências de publicidade, agências de web, produtoras de áudio e vídeo, gráficas, locutores, designers, revistas, jornais, sites, portais, emissoras de rádio e TV, mídia exterior, assessoria de imprensa, relações públicas e empresas de comunicação corporativa. Os valores faturados pela comunicação em Minas, destaca, giram em torno de 2,5 bilhões de reais, empregando cerca de 120 mil pessoas.
Desafios históricos
O presidente do Conselho de Comunicação destaca que, apesar dos números fortes, a comunicação em Minas enfrenta desafios históricos, frisando que o momento não é bom. “O mercado mineiro caiu do 3º para o 5º lugar em faturamento, segundo o Sinapro/MG, que reúne as agências de propaganda do Estado. Caiu a presença de anunciantes institucionais e de bens de consumo em Minas, nos últimos anos. A troca de agências locais por agências de outros estados, pelos clientes, tem sido um fato real. Há pouca atuação das agências de Minas em mercados como São Paulo e Brasília”, ressalta o publicitário. Acrescentando:
“É, portanto, um ato estratégico a criação deste conselho para a indústria da comunicação de Minas Gerais. Dos dez maiores anunciantes em TV aberta, sete autorizam as suas inserções publicitárias diretamente. Práticas desleais têm sido detectadas no mercado. É real a opção de alguns clientes pela criação de houses, em detrimento à contratação de agências. Há pouca atuação política favorável ao aglomerado da comunicação por parte da bancada mineira em Brasília, como também por parte da bancada dos deputados estaduais. A SECOM (Presidência da República) possui 3 bilhões em contas federais. Minas possui apenas duas contas, a ANS, atendida pela agência PopCorn, e a Elertrobras Termonuclear, cliente da Lume”.
Frente a esse cenário, prossegue Helinho Faria, fazia-se indispensável a criação do Conselho de Comunicação da ACMinas, tendo como objetivos: a) incentivar a qualificação e a capacidade de mobilização dos integrantes do Aglomerado da Comunicação. b) ser representativo, atuante e ter capacidade de diálogo com as entidades que compõem o setor. c) ter conselheiros com experiência acumulada na área, como: assessores de comunicação de instituições públicas e privadas, dirigentes de veículos de comunicação, economistas, administradores e profissionais de marketing, jornalistas, Web, relações públicas, professores universitários, pesquisadores, cientistas, produtores de conteúdo, entre outros.
Helinho ressalta que o Conselho tem também como missão criar medidas que impulsionem o crescimento da nossa indústria, como: debates, agenda positiva, desenvolvimento de produtos e serviços, novos negócios, audiências públicas, seminários, atitudes proativa etc. Entre os motivos estratégicos que levaram à criação do Conselho, diz, estão motivar a sensibilização e a atenção com os principais veículos de comunicação, agregando aos debates do conselho a experiência e o expertise dessas empresas do aglomerado.
Finalizando, Helinho Faria pontua ser imprescindível despertar todo o aglomerado de comunicação em Minas para a importância de ser reconhecido como a principal ferramenta a fim de orientar as ações desenvolvimentistas para os investimentos e incentivos para o crescimento e o progresso integrado de Minas Gerais. “Prioritário também firmar parcerias para investimentos, através do Sebrae e de outras entidades, a fim de ofertar cursos de qualificação, realização de eventos e constante aprimoramento do aglomerado da comunicação, de suas empresas e dos seus recursos humanos e materiais. Assim como aprimorar o relacionamento junto ao meio oficial, bancadas federal, estadual e municípios agindo de forma institucional e representando os interesses para a consolidação e o crescimento deste aglomerado”, destaca o presidente do Conselho de Comunicação da ACMinas.
fonte: blog do cefas
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