COVID-19: 78% DOS BRASILEIROS DEIXARAM DE USAR DINHEIRO VIVO

Com a pandemia de covid-19, os consumidores começaram a procurar métodos de pagamento que diminuíssem os riscos de contaminação, deixando o dinheiro em espécie de lado. No Brasil, essa mudança aconteceu para 78% das pessoas, como demonstra o estudo Visa Back to Business realizado com empresas e cidadãos pela Wakefield Research em oito países.
As micro e pequenas empresas também sofreram impactos em território nacional: 84% tentaram uma nova estratégia para atender à recente demanda dos clientes. Em escala global, isso foi notado em pelo menos 67% das companhias. “Os consumidores do Brasil e de toda a América Latina e do Caribe entenderam que podem comprar praticamente qualquer produto digitalmente e retirá-lo via drive-thru, recebê-lo em casa ou buscá-lo na loja”, disse o vice-presidente de Soluções para o Comércio da Visa do Brasil, Fernando Pantaleão.
Segundo o estudo financiado pela Visa, que entrevistou mais de 1,8 mil pessoas, mais da metade das PMEs brasileiras registraram receitas menores durante a pandemia. Para solucionar esse problema, 50% migraram seu negócio para algum canal online e estão utilizando publicidade com foco em redes sociais. Os pagamentos por aproximação também foram adotados pelos estabelecimentos, marcando presença em 30% daqueles que participaram da pesquisa.
Mudanças no consumo
Uma série de declarações da Organização Mundial da Saúde (OMS) motivaram a adoção de novos hábitos pelos consumidores, como as recomendações de distanciamento social e os indícios de que pagamentos com dinheiro vivo podem facilitar a contaminação. Nesse contexto, 73% dos clientes mudaram seu método de pagamento já no início da pandemia, enquanto 78% diminuíram ou eliminaram completamente o uso de dinheiro. Com a quarentena, 56% dos brasileiros compram pela internet sempre que possível.
Esse estudo é parte do movimento #compredopequeno, criado em apoio às micro e pequenas empresas durante esse período. “Sabemos que bancos, estabelecimentos comerciais e consumidores precisam estar bem informados para tomar suas decisões”, afirmou Pantaleão.
Fonte: TecMundo
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