CORONAVÍRUS ESTIMULA INOVAÇÕES NO NOSSO JEITO DE SE RELACIONAR E VIVER

CORONAVÍRUS ESTIMULA INOVAÇÕES NO NOSSO JEITO DE SE RELACIONAR E VIVER

Já virou clichê: nossas relações e nossas vidas serão outras num mundo pós-coronavírus. Não podia ser diferente. Como forma de evitar o avanço da doença e reduzir o número de mortes, populações inteiras precisaram adotar o distanciamento social, trancando-se em casa e evitando o contato pessoal, num movimento sem precedentes na história da humanidade.No Brasil, segundo pesquisa do Datafolha, sete em cada 10 brasileiros se adaptaram à nova rotina. Ou estão em isolamento total em seus lares ou só põem os pés nas ruas em caso de extrema necessidade.

A ausência de contato poderia ser ainda mais devastadora na vida das pessoas, mas uma série de iniciativas inovadoras ajuda a enfrentar as dificuldades do afastamento social. A crise ajudou a mostrar o potencial de tendências que já mostravam expansão na última década, como o home office ou os aplicativos de entrega a domicílio. Também ajudou a impulsionar valores que andavam meio esquecidos, como a solidariedade e a empatia. Voluntários oferecem atendimento médico e psicológico gratuito por webcam, vão às janelas alegrar a rotina dos vizinhos, mobilizam-se para apoiar quem precisa. Veja como a crise está mudando as rotinas dos brasileiros:

1. Home office

O coronavírus impôs a necessidade de evitar aglomerações, o que levou as empresas brasileiras a apostarem no teletrabalho. Com essa ação, empresas estimulam que os trabalhadores realizem suas tarefas profissionais diárias em casa, mantendo a comunicação com os colegas por plataformas digitais. Um levantamento do Sebrae com mais de 6 mil empresários mostra que uma em cada cinco pequena ou média empresa adotou essa medida em meio à crise. É uma solução que reforça uma tendência com intensa expansão na última década. Só em 2018, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de trabalhadores que trabalhavam em casa aumentou 21,1%. Eram, na época, 3,8 milhões de brasileiros, o que equivalente a 5% do total de trabalhadores no país. Quando bem implementado, o home office é duplamente vantajoso. As empresas registram ganho de produtividade e redução de custo, e os empregados veem a qualidade de vida melhorar.

2. Entrega em domicílio

Um dos reforços à estratégia de isolamento costuma chegar de motocicleta ou bicicleta. Para que as pessoas pudessem cumprir a quarentena, empresas se organizaram para levar refeições, medicamentos e diferentes produtos às casas dos consumidores. Os aplicativos de delivery registraram um aumento de 30% nas demandas nas primeiras semanas de distância social. Em março, os supermercados dobraram as vendas, conforme pesquisa Ebit/Nielsen. Foi uma iniciativa que beneficiou os dois lados. A população se manteve em casa, cuidando de sua saúde, e os empresários reduziram prejuízos, ajudando a preservar negócios.

3. Telemedicina

O coronavírus impôs um desafio ao sistema de saúde: desafogar unidades básicas e hospitais para atender os pacientes infectados. Médicos viram na tecnologia uma forma de enfrentar essa dificuldade. Com o agravamento da pandemia, o Conselho Federal de Medicina autorizou consultas, monitoramentos e orientações à distância. A medida não substitui a consulta presencial, pela dificuldade em fazer exames físicos, mas apresenta resultados satisfatórios em casos de baixa complexidade.

A solidariedade deu impulso a essa iniciativa. A plataforma Missão COVID reuniu milhares de médicos, que, de forma voluntária, fazem atendimento online gratuito, dando as primeiras orientações de como lidar com os sintomas para brasileiros com suspeita de estarem infectados com o coronavírus. Iniciativas semelhantes também reuniram psicólogos para minimizar os efeitos do isolamento na saúde mental dos brasileiros. De graça, os profissionais oferecem aconselhamento virtual para quem precisa de uma força durante esta crise. Tudo isso sem esquecer da importância dos exercícios físicos. Professores de diversas modalidades de atividade física passaram a dar aulas a distância.

4. Lives culturais

O cenário poderia ser desolador: com a obrigação de evitar aglomerações, milhões de brasileiros ficariam sem atividades culturais, como shows de música e peças de teatro, importantes ferramentas para a saúde mental em uma época desafiadora. Os artistas não se deram por derrotados. Começaram a povoar as redes sociais com transmissões gratuitas ao vivo. Eles cantam, dançam, fazem encenações, promovem leituras, levando alegria em meio à rotina cheia de restrições. As lives caíram no gosto dos brasileiros. Artistas nacionais batem sucessivos recordes mundiais de audiência, com apresentações que chegam a ter mais de 3 milhões de visualizações simultâneas.

5. Diversão à janela

A inovação não depende somente de tecnologia. Às vezes, bastam talento e empatia. Na esperança de ajudar os vizinhos a enfrentarem o tédio das dezenas de dias trancados em casa, milhares de brasileiros começaram a sair às varandas para cantar e tocar músicas. O gesto não só representou um alento de esperança, como também promoveu a aproximação de pessoas que mal se viam no período anterior à crise.

Fonte: Inovação, em G1.


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