“DESCULPA MANDAR ÁUDIO”: PESQUISA MOSTRA COMO O BRASILEIRO USA O WHATSAPP.

É difícil encontrar quem nunca tenha enviado ou recebido uma mensagem de áudio pelo WhatsApp. Lançado em 2009, o aplicativo só habilitou a função em 2013 e, desde então, usuários no mundo inteiro usam o recurso para se comunicar, geralmente, quando não podem escrever ou quando é necessário explicar assuntos mais complexos.
A função, no entanto, divide opiniões: há quem adore os áudios e os grave em qualquer situação; e há quem deteste ter de ouvir alguém falar em vez de simplesmente ler as mensagens. Quais são, afinal, as preferências do brasileiro no que diz respeito à etiqueta no WhatsApp?
Um levantamento feito pela EXAME em parceria com a plataforma de pesquisas digitais MindMiners revela que os áudios caíram no gosto popular: 56% dos respondentes afirmaram gostar ou gostar muito de enviar áudios, enquanto 57% afirmaram gostar ou gostar muito de recebê-los. Cerca de 20% dos entrevistados dizem não gostar ou não gostar nada das interações via mensagens de voz.
O principal formato de comunicação dentro do aplicativo, no entanto, ainda é o texto. Mais de 80% dos participantes apontaram as mensagens tradicionais como meio de comunicação preferencial; 11% indicaram áudios; e apenas 3% usam o WhatsApp com foco em chamadas (de áudio ou vídeo).
Ainda que mais da metade dos usuários brasileiros afirmem gostar de áudios, ninguém gosta de gravar ou ouvir mensagens muito longas, certo? Errado. Quando o assunto é a duração, as opiniões são variadas.
Entre os respondentes, 21% dizem que qualquer tamanho de áudio é aceitável. No entanto, a porcentagem se repete em outros dois grupos: aqueles que defendem a ideia de que, quanto mais curto o áudio, melhor, e aqueles que acreditam que uma mensagem adequada deve durar entre 30 segundos e um minuto.
Metade dos entrevistados, porém, afirmam não gostar de receber uma grande mensagem de áudio inteira: a preferência, neste caso, é por uma sequência de mensagens de áudio mais curtas, fracionando a história.
O WhatsApp foi a única rede social acessada por 100% dos participantes da pesquisa. Youtube, Facebook e Instagram vêm na sequência, utilizadas por 88%, 86% e 83% dos entrevistados, respectivamente. Twitter, TikTok e LinkedIn foram as menos mencionadas, com 37%, 28% e 27%. O aplicativo de mensagens instantâneas também é o primeiro que a maioria dos usuários checam ao acordar: 74% dos entrevistados costumam dar aquela olhadinha nas notificações do WhatsApp antes mesmo de escovar os dentes.
A análise também mostra um uso mesclado do aplicativo: 55% recebem mensagens de amigos e familiares, mas também de chefes e colegas do trabalho, com demandas profissionais. Neste sentido, mudanças são bem-vindas – quase 70% acreditam que o WhatsApp deveria, de alguma forma, separar as conversas pessoais das profissionais.
Fonte: Exame
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