Liberdade de expressão – Editorial e Comercial , por Humberto Mendes
Porque hoje é 4 de Dezembro – Dia Mundial da Propaganda escolhemos falar sobre um assunto que para nós é altamente preocupante:
com o boicote que estão engendrando contra a TV Globo, Folha de São Paulo, Estadão, O Globo, Valor Econômico e outros meios de comunicação dos mais importantes do país e com a absurda recomendação de que ”é pecado” consumir produtos anunciados nesses veículos de comunicação, nossos “torquemadas” de plantão estão cometendo o maior atentado que já vimos em nossos mais de 60 anos trabalhando como profissional de publicidade, contra duas das mais importantes liberdades do ser humano, a liberdade de expressão editorial e a liberdade de expressão comercial.
Explicando melhor para ver se eles serão capazes de entender:
Tolhendo a primeira, editorial, vamos ter uma informação de baixa qualidade, pois só os meios mais fracos vão abrir espaço para o que eles quiserem informar. Nada muito diferente do que acontecia durante a inquisição quando os donos da informação mentiam e inventavam a seu bel prazer, dogmas inexplicáveis para a inteligência do ser humano e muitos absurdos que enfiaram “goela a dentro” da humanidade por tanto tempo, que e ainda hoje, esta não consegue digerir. Vale lembrar também, que na Alemanha de Hitler, onde o seu ministro das comunicações Joseph Goebels implantava impunemente o seu “Princípio do Silencio” que não era outra coisa, a não ser ocultar toda informação que não fosse conveniente para os nazistas. E aí tome mentiras e mais mentiras. Até parece foi ele quem inventou a tal de Fake News. E o pobre povo alemão naqueles dias, que tendo acabado de perder a primeira guerra mundial, mesmo com toda a sua cultura, banalizou as mentiras de Hitler, Goebels “et caterva” e se deixou envolver numa trama que por pouco não dizimou com toda a Europa.
Com relação à segunda, a expressão comercial, interferir na liberdade de o anunciante investir seu dinheiro colocando sua propaganda de forma planejada e inteligente, onde bem entender e o consumidor de usar de suas prerrogativas para escolher o que melhor lhe convier é mais uma ingerência inqualificável, por quem não tem a menor noção do que seja liberdade, principalmente de expressão editorial e comercial
Na propaganda sempre resistimos a absurdos como esses. Porque sempre acreditamos que crise é véspera de solução.
Como dizem os estudantes vencedores do Concurso FENAPROUNIVERSITÁRIO 2019, é preciso adicionar Atitude e Ousadia em tudo que fazemos.
Vamos resistir mais uma vez amigos?
Humberto Mendes
VP Executivo
FENAPRO – Federação Nacional das Agências de Propaganda

Fonte: www.fenapro.org.br
Crédito capa: peças ganhadoras do Concurso Cultural – FENAPROUNIVERSITÁRIO 2019
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