STARTUP QUER DEMOCRATIZAR USO DE MEDIA SCIENCE NA PUBLICIDADE.

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Claudio Oliveira, sócio e fundador da Cognitive (Crédito: Divulgação)

Com um grande fluxo de informações sendo contabilizado em dados, as empresas têm hoje a missão de traduzí-los e, assim, transformá-los em meios de conhecer a fundo o consumidor e alavancar vendas. Essa é a missão da Cognitive, startup que une tecnologia de alta performance e experiência operacional para potencializar campanhas de marketing digital, off-line ou híbridas. Entre 700 empresas, ela foi reconhecida pelo Distrito Awards, evento do Distrito em que premia as startups de sua base de clientes, pela ferramenta de media science Sigmaflow e consagrada na categoria de adtechs e martechs. 

Criada em 2009 como uma consultora, a empresa fundada por Claudio Oliveira, doutor pela Escola Politécnica da USP, professor de big data e coordenador do núcleo de Digi na ESPM, teve que se reinventar com a chegada da crise no ano passado e se adaptar à transformação digital. Operando atualmente como uma plataforma, a Cognitive utiliza modelos estatísticos e métodos científicos para ditar quais são as melhores combinações de mídia, meios, criativos e targets e, dessa forma, democratizar a media science tanto entre agências quanto anunciantes. 

Para Oliveira, a estratégia não só ajuda em termos de campanha, como também auxilia os negócios no macro cenário. “Para o cliente, não é só mais uma entrega de mídia, é uma entrega de inteligência. Ele consegue entender melhor quem é o consumidor dele e isso gera inovações dentro da empresa”, afirma. Hoje, a Cognitive atua com mais dois sócios, Nicolas Kim e Luiz Renato Rollo, e opera com um time de media scientists, formado por publicitários, analistas de sistemas, engenheiros e administradores. No âmbito de anunciantes, já prestaram serviços para marcas como Twitter, Pepsi, Fiat, Sony e BMG. Entre agências, aparecem nomes como AlmapBBDO, Remix, aktuellmix e Leo Burnett. 

A Sigmaflow nasceu de uma combinação de ferramentas tecnológicas. A Cogntive faz uso do BigQuery, o banco de dados do Google Cloud; do sistema de machine learning da IBM para fazer os modelos estatísticos; e o Power BI, da Microsoft, que permite a visualização dos dados. “Integrando essas três tecnologias em nossa plataforma, conseguimos usar esses ativos para oferecer o valor para o cliente”, explica o fundador Claudio Oliveira. 

A fim de se conectar com o mercado de comunicação e democratizar a media science, a startup busca a construção de um data storytelling para apresentar os insights às agências e aos anunciantes, simplificando a linguagem técnica e traduzindo-as em informações palpáveis. Para passar credibilidade, Oliveira aponta que se preocupam em ter KPIs bem atrelados às estratégias de negócios e certificarem que os objetivos estejam bem definidos.

“É muito difícil agora você convencer apenas com uma retórica ou apenas com um bom planejamento”, indica Oliveira, sobre o trabalho das agências publicitárias. “Na verdade, precisamos convencer com dados cada vez mais. Então, dentro dessa linha, o media science é muito importante para que a agência consiga convencer o anunciante dos seus planos de mídia e convencer também de que a linha criativa é a melhor e não apenas uma questão de opinião”. Ele acredita, ainda, que a adaptação é essencial a qualquer negócio e que, segundo um levantamento realizado pela ESPM, empresas que estão lidando melhor com a transformação digital têm 26% de lucro a mais do que a média de mercado.

O reconhecimento pelo Distrito abre portas para que mais companhias conheçam o trabalho da startup e, com novos investidores anjos e também em fase de apresentação de pitchs, a Cognitive está em aceleração de crescimento. Além dela, outras doze startups se destacaram na primeira edição da premiação promovida pelo Distrito. As demais categorias classificaram fintechs, healthtechs, legaltechs, hubs digitais, entre outras.  

*Crédito da imagem do topo: Ajwad Creative/iStock

Fonte: Meio e Mensagem



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