Toggle Menu

GERAÇÃO Z QUER MARCAS MAIS COLABORATIVAS ENTRE SI E MENOS CONCORRÊNCIA, DIZ PESQUISA.

IMAGEM---GERACAO-Z-QUER-MARCAS-MAIS-COLABORATIVAS-ENTRE-SI-E-MENOS-CONCORRENCIA-DIZ-PESQUISA

Assim como o ano de 2020 trouxe aprendizados e acelerou a transformação digital em muitas empresas, por outro lado o período serviu para que outros conceitos fossem inseridos no mercado. Esta é a conclusão feita pelo The Future 100, um relatório feito pela Wunderman Thompson Intelligence, sobre tendências e mudanças a serem observadas em 2021.

De acordo com o relatório, o Branding Together surge como uma nova classe de liderança entre as marcas, trocando a concorrência pela colaboração para os desafios que a pandemia, assim como temas sociais e ambientais. O estudo mostra que, em outubro de 2020, 80% da Geração Z achava que as marcas deveriam ajudar a melhorar a vida das pessoas e que as marcas devem deixar de lado suas diferenças e trabalhar juntas para o bem maior.

Não à toa, a Microsoft lançou a iniciativa Transform to Net Zero junto com Nike, Mercedes-Benz, Unilever e Danone, com o objetivo de se tornarem empresas de carbono negativo até 2030. Um dos maiores exemplos de colaboração entre marcas aconteceu nos Estados Unidos, após o incidente que vitimou George Floyd, em maio de 2020, gerando protestos contra o racismo. 


Clientes exigem posicionamento das marcas

Neste período a Nike postou no Twitter uma mensagem emblemática, em alusão ao seu slogan mundialmente famoso “Do It”, que dizia “For once, Don’t Do It”, em português, “Pela primeira vez, não faça isso”. Em seguida, a concorrente Adidas respondeu em solidariedade à Nike com um post em inglês que, traduzindo dizia: “Juntos, é como avançamos. Juntos, é como fazemos a mudança”. 

Para combater o desemprego, 27 empresas como JPMorgan Chase, Amazon e IBM criaram o Conselho de CEOs de empregos de Nova York, em agosto de 2020 com o objetivo de contratar 100 mil pessoas de baixa renda, com foco em negros, latinos e asiáticos, até 2030.

O relatório aponta para consumidores que cada vez mais assumem posições firmes sobre seus valores e exigem o mesmo das marcas. Em um dos setores mais afetados pela pandemia, o da aviação civil, a Thai Airways vislumbrou uma oportunidade ao usar assentos de avião e os menus servidos em voos da primeira classe em prol do negócio. 

Assim, a empresa criou um restaurante pop-up em sua sede, em Bangkok, em setembro de 2020, usando assentos de avião e móveis feitos de peças recicladas das aeronaves. Por outro lado, os cinemas viram sua receita despencar com o isolamento social e, por isso, o aeroporto de Vilnius, na Lituânia, se uniu aos organizadores do Festival Internacional de Cinema de Vilnius transformando a pista do aeroporto em uma sala de cinema drive-in, que foi batizada como Aerocinema.

Fonte: Mundo do marketing



Artigos Relacionados

OS QUATRO PILARES DO HOME OFFICE

O conceito de home office tem sido uma das expressões mais utilizadas nas últimas semanas. Se antes, em nossa área, esta realidade já se tornava mais forte, o Covid-19 mudou a rotina do mercado de trabalho em diferentes segmentos. Para os especialistas, é um caminho sem volta, mas apesar das experiências de trabalho remoto se espalharem exponencialmente, ainda se nota um grande desconforto em muitas […]

ESTUDO MOSTRA POTENCIAL DE CONSUMO DOS IDOSOS

Os idosos com mais de sessenta anos devem movimentar US$ 15 trilhões no mundo em 2020, segundo a Harvard Business Review. No Brasil, o montante deve alcançar […]

FOREBRAIN: CENÁRIO ATUAL NÃO IMPEDE A CRIATIVIDADE.

Com o objetivo de avaliar as campanhas publicitárias veiculadas durante a pandemia da Covid-19 no Brasil e revelar os principais aprendizados das marcas que […]