BLACK FRIDAY: PROPAGANDA ENGANOSA É PRINCIPAL RECLAMAÇÃO

Uma estimativa do Reclame Aqui apontava que cerca de sete milhões de novos consumidores deveriam passar a comprar online pela primeira vez na edição 2020 da Black Friday. Foi neste contexto de digitalização e a entrada de novos consumidores que se deu um dos principais eventos do calendário comercial na última sexta-feira, 27. Com os descontos, vêm também as reclamações. Em 2019, o volume de queixas cresceu 44%, segundo o Reclame Aqui, na comparação com o ano anterior.
Apesar das adaptações, a edição 2020 dá sinais de ter contido ou, pelo menos reduzido, o volume de reclamações. Segundo o monitoramento do Reclame Aqui, foram registradas 9.160 reclamações, enquanto em 2019 o número bateu 8.800 mil registros. Já o Procon-SP reportou 940 atendimentos relacionados à Black Friday até a manhã dessa segunda-feira, 30, sendo 630 reclamações e 310 consultas.
Propaganda enganosa
A característica das denúncias também mudou de um ano para o outro. No Reclame Aqui, em 2020, o ranking foi liderado pelas reclamações de propaganda enganosa (27%). No ano anterior, os principais registros relatavam problemas de tecnologia e infraestrutura. Já no Procon, a “maquiagem de preço”, quando o desconto oferecido não é real, continuou sendo a principal questão para os consumidores, seguida por “pedido cancelado após a compra”, “mudança de preço ao cancelar a compra”, “produto ou serviço indisponível” e “não entrega ou atraso”, respectivamente.

No ranking das empresas com maior número de reclamações, o marketplace da Americanas se destaca para ambas as instituições. Ele foi o primeiro colocado pelo Reclame Aqui, enquanto o Procon apontou a B2W Companhia Digital, que engloba Americanas.com, Submarino, Shoptime, Soubarato e Lojas Americanas, como campeã de reclamações. Outras companhias que aparecem nos dois rankings são o KaBum! e o Magazine Luiza.

Descontos pouco atrativos
Segundo a análise do Reclame Aqui, contrariando a expectativa dos consumidores, o setor de eletrônicos e eletrodomésticos não registrou grandes descontos durante o evento. Dois fatores teriam contribuído para isso. Como muitos desses produtos têm peças importadas, o valor do dólar impacta diretamente em seu preço. Em 2020, isso teria dado aos lojistas uma margem menor para variações de preço.

Já os eletrodomésticos, chamada linha branca, teriam sofrido com a falta de estoque. Já que, durante a pandemia, esse segmento teve uma alta nas vendas com os consumidores passando mais tempo em casa.
Fonte: Meio e Mensagem
*Crédito da foto no topo: Novendi Dian Prasetya/iStock
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