by Sinapro-MG | 23 de junho de 2021 16:09
A criatividade é a maior ferramenta para superar uma crise, na diferenciação e na geração de valor. Porém, o processo de manifestação criativo não é algo muitas vezes simples, ele demanda repertório e disciplina. É preciso procurar soluções autênticas e que contribuam para cada pessoa dentro de suas convicções e valores, despertar o seu propósito, edificando o processo criativo.
Motivado por este propósito, desenvolvi e apresento a metodologia dos 7 “Is” para manifestação da criatividade na construção do fluxo criativo:
O segredo da criatividade é saber como esconder as fontes. (Albert Einstein)
“Roube” como um artista! A frase tira aquele peso enorme de tentarmos ser 100% originais o tempo todo. Podemos parar de construir algo do além e nos inspirarmos nas ideias das nossas fontes de inspiração. Eu não estou insinuando você copiar o trabalho de alguém, DE FORMA ALGUMA, estou dizendo para você se inspirar nas ideias de outras pessoas e nas suas maneiras de pensar. Diante dos muitos movimentos que impulsionam a criatividade, acredito muito no poder do repertório na construção desse processo de preparação.
A intenção é parte essencial da preparação da manifestação criativa. É um estado mental que representa um compromisso de realizar uma ação ou ações no futuro. A intenção envolve atividades mentais, como planejamento. A manifestação criativa deve iniciar com a inspiração, pretender apenas aquilo que lhe inspira a intenção, lhe inspira a manifestar. Também é essencial destacar que a intenção deve ser orientada no compartilhamento, buscando inspirar novas pessoas.
Todo o conhecimento humano começou com intuições, passou daí aos conceitos e terminou com ideias. (Immanuel Kant)
Intuição é uma forma de conhecimento inerente dos seres humanos, embora nem todas as pessoas saibam como usá-la. O matemático e filósofo Blaise Pascal referia-se à intuição como o produto da capacidade da mente de fazer muitas coisas ao mesmo tempo, graças às infinitas conexões inconscientes que tornam possível à mente consciente fazer escolhas. Grandes cientistas, entre eles o físico Albert Einstein, enfatizaram o valor do potencial intuitivo.
Criatividade é a arte de conectar ideias. (Steve Jobs)
O principal ingrediente do processo criativo. A busca da informação por meio de livros, séries e filmes, música, arte e viagens, estimula o pensamento, ativa a imaginação e surgem novos pensamentos que na realidade não são novos pensamentos, são extrapolações de pensamentos já existentes. Mas eles agem como semente para o próximo passo: a incubação.
Separe um espaço vazio em algum canto de sua mente e a criatividade instantaneamente irá preenchê-lo. (Dee Hock)
O período seguinte é de processamento inconsciente, no qual a mente criativa precisa “relaxar”. Muitos artistas se referem a essa fase como o “ócio criativo”. Ou seja, aquela fase em que você não está deliberadamente procurando a solução do problema, mas na verdade a sua mente está procurando novas conexões de forma inconsciente com base na preparação realizada anteriormente.
Há quem pratique esportes, escute música ou tome um banho. É nesse estágio que alguns criativos notáveis (o cineasta David Lynch, para citar um) defendem a meditação como forma de potencializar o trabalho do inconsciente na busca pela solução criativa mais profunda.
Você não pode esgotar a sua criatividade. Quanto mais você usa, mais você tem. (Maya Angelou)
O insight é um estágio superestimado. Contudo, ele é aparece como parte natural do fluxo do processo criativo após a edificação dos estágios anteriores.
O insight ou “iluminação”, não é um estágio que surge como um “raio” ou como alguns de maneira onomatopeica nomeiam de “Aha!”. Mas sim, fruto de um processo de disciplina e consistência, formada pela associação inédita de dois ou mais elementos que se intersectam na mente criativa.
As ideias demandam disciplina, vontade e, sobretudo, esforço, para se tornarem realidade. (Graham Wallas)
Esse é o último estágio, e certamente o mais aflitivo: aquele em que o criativo tem que colocar sua ideia em prática e à prova. É a manifestação operacional do insight gerado. A manifestação da ideia criativa em forma: a criação de um produto, um serviço, um livro, um curso ou infoproduto que será apresentado para o mercado. É essencial mensurar os resultados, adequar sua operação criativa com as expectativas mercadológicas e criar metas que reverberarão em novas inspirações, intenções, pensamentos, insights e ideais. Parafraseando, Winston Churchill: “por mais bela que seja a estratégia (ideia criativa), você deve esporadicamente analisar os resultados”.
Fonte: artigo de Bruno Bom, Diretor de Marketing do IBDP, publicado em Meio e Mensagem
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