by Sinapro-MG | 8 de dezembro de 2020 15:13
Com novas profissões surgindo rapidamente no mercado (e outras desaparecendo de cena na mesma velocidade), o futuro do trabalho mostra a sua nova cara, voltada para a robotização, com humanos e máquinas trabalhando lado a lado, em funções complementares. Assim surge a tendência [1]dos Superjobs, ou Superempregos, em português ― termo cunhado pela Deloitte em um relatório sobre o futuro do trabalho[2].
Os Superjobs, segundo a consultoria, são o resultado natural de nossa transformação colaborativa. São habilidades híbridas que irão mesclar inteligência humana, inteligência artificial, tecnologia cognitiva e robótica.
As profissões híbridas são aquelas que carregam uma combinação de habilidades técnicas e sociais ― as famosas soft skills[3]. A Deloitte cita como exemplo funções que juntam operações de tecnologia, análise, interpretação de dados, comunicação, serviço e colaboração.
Esse tipo de exigência está se tornando cada vez mais comum, e deverá se tornar a normalidade no futuro ― uma vez que 100% das profissões do futuro listadas no relatório O Futuro do Trabalho, do World Economic Forum[4], exigem um mix de conhecimentos de exatas com humanas.
Esse mix de habilidades somado à interação com robôs é o que define um Superjob. Mais especificamente, a Deloitte descreve os Superjobs como “funções que combinam trabalho e responsabilidades de vários empregos tradicionais, usando a tecnologia para aumentar e ampliar o escopo do trabalho executado e envolver um conjunto mais complexo de habilidades de domínio, técnicas e humanas.”
A Deloitte prevê que cerca de 30% dos cargos do futuro serão considerados Superjobs.
De acordo com a Deloitte, quase dois terços das empresas entrevistadas na pesquisa citaram a IA e a robótica[5] como habilidades de trabalho essenciais para o futuro, mas apenas 6% delas se consideram prontas em todos os aspectos para terem uma integração de IA e robótica em seu escopo de trabalho.
Isso mostra que as empresas estão interessadas nesse novo modelo, mas poucas delas já tomaram a iniciativa necessária para implementar essas inovações[6] ― o que inclui a capacitação adequada de mão de obra humana.
O estudo diz que, à medida que as organizações começarem a adotar essas novas tecnologias, ficará evidente para elas que os trabalhos deverão se tornar mais digitais, multidisciplinares e orientados por dados. Assim, será preciso redesenhar as funções para que a dimensão humana não se perca, chegando, ocasionalmente, nos Superjobs.
Fonte: Whow! Inovação
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